Airén
Alicante Bouschet
Antão Vaz
Aragonez
Arinto
Barbera
Barroca
Bequignol
Bonarda
Cabernet Franc
Cabernet Sauvignon
Cão
Cariñena
Carménère
Castelão
Catarratto
Chardonnay
Chenin Blanc
Cinsault
Códega
Cortese
Fernão Pires
Garganega
Gewürztraminer
Glera
Grenache
Grenache Blanc
Grignolino
Lambrusco
Macabeo
Malbec
Malvasia
Marsanne
Merlot
Monastrell
Moscato
Moscato de Alexandria
Nero d’Avola
Ortrugo
Parellada
Petit Verdot
Pinot Noir
Pinotage
Rabigato
Roriz
Sangiovese
Sauvignon Blanc
Sémillon
Syrah
Tannat
Tempranillo
Torrontés
Touriga Nacional
Touriga Franca
Trebbiano
Trincadeira
Verdejo
Verdelho
Vermentino
Vernaccia
Viognier
Viosinho
Vital
ENTRAR
O país, em forma de bota, tem talento para a diversidade de vinhos. Isso se deve principalmente à geografia acidentada que cria inúmeros microclimas e orienta os vinhedos para as mais diversas direções, afinal, na Itália, 42% do território é constituído de colinas, 35% de montanhas e apenas 23% de planícies, onde se cultiva principalmente gado, arroz e trigo. O calor intenso do Sul só permite a sobrevivência de variedades de amadurecimento tardio como a Nero d’Avola, uva de coloração escura, acidez elevada, alto teor alcoólico e taninos em abundância. O topo das colinas frescas é um refúgio para as vinhas. Na região central, o relevo é formado por sucessão de colinas, as vinhas se espalham entre os olivais refrescados pela altitude da Cordilheira dos Apeninos ou se embrenham nas suaves encostas ventiladas pelo mar. As uvas Sangiovese, Vernaccia e Trebbiano encontram o terreno ideal nessas paisagens. O Norte e o Nordeste, influenciados pelos Alpes, têm as vinhas voltadas para o Sul, orientação que permite maior aproveitamento do sol. Enquanto no Sul e no Centro o topo das colinas é um abrigo para o calor, no Norte as vinhas buscam altitudes menores, onde a temperatura é mais adequada. Nebbiolo, Corvina, Barbera e Pinot Bianco atingem a excelência, produzindo vinhos memoráveis e elegantes.